Fogem
de mim a inspiração para escrever.
Por
quê?
O
que eu deveria fazer para que a essência poética
inundasse
meu peito, transbordando-o de sonhos,
fantasias,
e desejos incessantes de expressar tamanha ciranda de alegria através das
palavras?
Não,
não sei.
Será
que a fonte secou?
Será
que não mais escreverei versos?
Será
que estou ficando louco?
Será
que já sou louco?
Resta-me
a morte,
Não
mais terei forças para viver
Pois
minha vida é de sonhos, fantasias e desejos incessantes e expressar tamanha
ciranda de alegria através das palavras.
As
palavras são minhas artérias.
Se
me faltam, morrerei.
José Neto Formiga
É intrigante como o poeta desfalece, diante da ausência do que lhe é mais caro: a inspiração.
ResponderExcluirContudo, a falta de inspiração provoca o lamento poético, que mostra em verso e prosa que sua suposta perda nada mais é que simplesmente uma overdose da mesma, forçando seu arauto a externá-la, compondo magnificamente a melodia que retrata seu maior medo. Parabéns!
Nezinho, obrigado pela participação. Admiro profundamente as pessoas que escrevem. Parabéns
ExcluirOia o sobrenome formiga KKKKKKKKKKKKKKKKK hum rum é cada uma.só pod tá de brincadera!!!
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