quinta-feira, 1 de novembro de 2012

CARNAVAL É UMA ILUSÃO - Wagner Araújo

                             Estou alegre caído no chão,
                               Vejo sapatinho e sapatão
                             A dupla que identifica a ilusão!

                    Gastei minha energia pulando no salão,
                          Abracei uma doença sem razão,
                               Gastei o que tinha agora 

                           estou sem nem um tostão!
                                 Acabou a ilusão,
                    Estou aqui em casa partido de coração,
               Pequei tanto que não sei como pedi perdão!

                          Vou à missa fazer a confissão,
            Colocarei na salva minha oferta de gratidão,
            E receberei na eucaristia a minha purificação!
Wagner Araújo
é estudante de Filosofia da UEMANeT
  
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BRASIL, EDUCAÇÃO DE DUAS CARAS - José dos Santos Moura



De um lado civilização, e do outro não alfabetizado.
Brasil! De um lado o alfabeto, e do outro eles deixam quieto.
O governo de um lado se esforça, e do outro se distorce.
Brasil! Teus professores na classe se interessam, mas alguns alunos se dispersam.
Teus filhos com lápis na mão sinônimo de educação.
Brasil teus livro? De um lado são lidos, e outro esquecido.
Teus filhos na escola de um lado estão estudando, e do outro se matando.
Tua educação Brasil de um lado estais avançada, e do outro atrasada.
No meu Brasil de tantas faturas não deixais morrer as nossas culturas.
Brasil não chore lute por tuas escolas queridas que não sejas estragada mais que sejam amadas, por teus alunos que ti querem derrubando os que não querem, nascendo a esperança e crescendo com a abundância.



José dos Santos Moura
é autor do livros "Encanto", "Avante Balsas", e "As aventuras de Neco em busca da princesa Sara


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Silêncio


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

TUA LOUCURA - Gil Raposo

Meu distúrbio
É teu alerta lateral.

Minha fantasia

É teu afeto mental.

Me afaste o menos de ti,

E o quanto e o mais que puder
Pra minha imagem ao sentido
Defendido em tua língua, engolir tudo o penso

E que teu senso incomum sobreviva

Ao acordo de ficarmos dependentes de atenção

E mostrar pra quem não viu o que o tempo não permitiu,

O estado habitual de pensar sem o agir,
E o contrario ou tanto faz.

A devida lacuna de ter ansiedade e presunção

Com sensação de delírio.

E um alivio de loucura

Que vem em surto e sucessão.

E a sensatez em sessão

Com o distúrbio em alerta

E minha seta no alvo da fantasia que é tua

Da pele viva e crua do teu estado que é meu.


Gil Raposo
é proprietário da Jet Color


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Minha bela
Mortificar

terça-feira, 19 de junho de 2012

MORTIFICAR - Gil Raposo

Mortificar.
Não é necessário.

Virtuoso e santo,

Santo, santo, mas distraído nos fatos.
Na lida diária, no fisco de redenção e nas esferas.
Alguma significação? Algum lugar ti convém?

Se não há razão, o necessário é feito.

E se não der pra rever, o sacrifício é a mente
E o tempo, os dias.

Realce as rotas, revira-te em três,
Mas não te desvia à porta.
E se tens fios demais
E há farelo a catar,
O trabalho é teu.

Um outro vai explicar o que tu tendes em ti?

De Deuses, a Deus
De ti só pra ti, as faíscas, os fins.

Não é preciso morrer.
É necessário.

Virtuoso e santo,
Santo, santo, mas distraído nos atos das profundezas da mente.
E do lugar reservado.

Duvidas de ti e ti hesita a dizer?
Não é necessário, se não há razão.


Gil Raposo
é proprietário da Jet Color


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sábado, 16 de junho de 2012

SAUDADES - Ana Patrícia Reis

Eu tenho saudades de tudo, 
dos tempos de menina 
que corria e pulava sem parar.
Sinto falta de velhos amigos, 
que nunca mais vi ou que revi por apenas alguns instantes. 
tenho vontade de fugir e chorar,
de reencontrar os velhos amigos, 
os colegas, de fazer as coisas que nunca mais fiz, 
de uma dia talvez voltar a ser menina 
sem deixar de ser mulher.


Ana Patrícia Reis
é graduada em Letras pela UEMA, professora na Escola Doce Infância 
  
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DELÍRIOS - José Neto Formiga

Fogem de mim a inspiração para escrever.
Por quê?
O que eu deveria fazer para que a essência poética
inundasse meu peito, transbordando-o de sonhos,
fantasias, e desejos incessantes de expressar tamanha ciranda de alegria através das palavras?
Não, não sei.
Será que a fonte secou?
Será que não mais escreverei versos?
Será que não mais ouvirei o que diz meu coração?
Será que estou ficando louco?
Será que já sou louco?
Resta-me a morte,
Não mais terei forças para viver
Pois minha vida é de sonhos, fantasias e desejos incessantes e expressar tamanha ciranda de alegria através das palavras.
As palavras são minhas artérias.
Se me faltam, morrerei.


José Neto Formiga
é graduado em Letras pela UEMA 

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O tempo  

LIBERDADE E POESIA - Ana Patrícia Reis

A cada dia que passa, meus sonhos passam também.
Perco-me nos labirintos da vida onde tento achar alguém.
Entre curvas e rodadas, vejo rostos a me cercar.
Às vezes nem sei quem sou nem quem tento encontrar.
Nem tão longe nem tão perto, do final a liberdade.
Onde eu possa voar livre cruzando ares da cidade.
Mas novamente me encontro perdido, vagando triste e sozinho pelos labirintos da vida.
Meu corpo já cansado parece que vai desabar.
Lutando constantemente, tentando me encontrar.
Minha mente já perdeu o qeu tinha para lembrar.
Lembranças esquecidas, que não vão poder voltar.
Perdido me encontro, saboreando a solidão.
Morrendo de tristeza, sem alma sem coração.
Nos corredores da vida, uma alma brilha sem cessar.
Não sei se acredito se me engano, mas talvez achei que estava a procurar.


Ana Patrícia Reis
é graduada em Letras pela UEMA, professora na Escola Doce Infância

SILÊNCIO - José dos Santos Moura

No meio da noite
Bem no meio 
O céu não fala
As estrelas não trincam
No meio desse universo
Meio escuro...

No meio da noite
Vejo no alto, bem no alto
A lua em compasso a bocejar
Nessa imensidão silenciosa 


José dos Santos Moura
é autor do livros "Encanto", "Avante Balsas", e "As aventuras de Neco em busca da princesa Sara


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Silêncio

POEMAS INVENTADOS - Ana Patrícia Reis

A poesia que faço não tem rima não tem nada.
São apenas rabiscos de uma mente machucada.
Não procuram horizontes muito menos elogios.
Não precisam se aquecer, pois não sentem frio.
A poesia que faço nem sei por que faço.
São poemas exclusivos de alguém sem passo.
Não procuram gente para poder interpretá-las.
Não procuram nada e esse nada basta.

 Ana Patrícia Reis
é graduada em Letras pela UEMA, professora na Escola Doce Infância 

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sábado, 9 de junho de 2012

AINDA ESPERO - Wagner Araújo

Ainda espero a ideologia
De um amor tão firme
Que disbanaliza no obscuro
Meu senso critico de ver a vida...!

Ainda espero o mundo messiânico,
De uma só língua , um só povo
Uma só nação, um só Deus
Sem mais guerra, sem mais pânico...!

Ainda espero a justiça funcionar
Como cega imparcial na hora de pesar,
Julgando sem acepção
O homem em seu estado racional...!

Ainda espero viver a vida
Libertado das dividas,
Em paz comigo mesmo
De cabeça erguida e olhando para cima...!
Wagner Araújo
é estudante de Filosofia da UEMANeT
  
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RIMAS OCIOSAS - José Neto Formiga


Abraços expressivos de desejos
Carinhos repletos de beijos

Aceleradas batidas do coração
Roupas jogadas no chão

Transpirações excessivas
Mãos mexem-se lascivas

Boca procurando a sua
Você completamente nua

Amores de inverno
Promessas de um caso eterno

Sacudidos da cama
Prazer de quem se ama

Paixão ardente
Envolve-nos completamente

Uma noite de amor
Repleta de esplendor

Momento mágico para mim
Vou te amar até o fim





José Neto Formiga
é pós-graduando em Língua Portuguesa, com ênfase em Gramática e Literatura

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O tempo  
 

É TARDE DEMAIS - Kamyla de Abreu Oliveira

Como decifrar o amor
se às vezes só traz dor?

Quem seria capaz
de ir longe demais
para chegar ao tal ponto 
de me deixar assim:
me despertou o amor
e depois se afastou de mim

Vou avoante
Mas às vezes é apenas um sonho
e nada mais...
E até mesmo um toque vai me sufocando
e desvendando o amor
em  cada passo que dou
Meu Deus! É loucura demais...

Ah! Chega, vou colocar um ponto final.
Esse amor doentil
vai acabando, 
morrendo a cada instante,
Sabendo que você, o meu grande amor,
foi apenas uma ilusão.
Nada mais.

E agora te digo:
"É tarde demais" 

Kamyla de Abreu Oliveira
estuda na Unidade Integrada Profº Luis Rego

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

MINHA BELA - Gil Raposo

Meu olho a te despertar com um desejo carnal,
Intuito mais absal de língua à pele e sal
Em tua boca a beijar 

Meu mito de psiqué, Sagrado dom divinal,
mistério pra desvendar com ânsia e com prazer

morrendo por te querer, por vezes te desejar
um beijo só pra dormir, cem noites por acordar

 teus seios maliciar, tocar-te, intruso eu seria
castigo a queimar-me as mãos
sufoco só por  pensar
Na Sutileza da seda
Em dedos por aranhar.
 
 Nela a felicidade, tomada em mim ao desejo
desperta-me a lealdade, a ferramenta pra amar

Com os meus cuidados, seguindo a minha razão
Deixando meu coração, sozinho acorrentar 
 
 Texto de Gil Raposo
 dedicado à sua esposa Eliane Gomes de Sousa Raposo


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sexta-feira, 11 de maio de 2012

APRENDENDO A AMAR - Zilma de Andrade Pinto

Aprendi que,
As mesmas pessoas que te julgam, 
são as mesmas que contigo irão se surpreender,
Aprendi que,
As mesmas pessoas que te elogiam, 
são as mesmas que irão zombar de você,
Aprendi que,
As únicas pessoas que vibraram com a sua vitória, 
foram as mesmas que ficaram do seu lado nos piores momentos,
Aprendi que,
 Pessoas têm personalidades diferentes, gostos diferentes, 
modo de viver diferente,
Aprendi que,
pessoas são iguais, iguais em serem todos humanos 
e viverem sob um mesmo céu,

Mas, estou aprendendo que,
Independente de qualidades e defeitos, 
devo amá-las e aceitá-las assim como elas são,
pois Jesus Cristo se entregou na cruz por cada um, 
e deixou um importante mandamento:
 “amai-vos, uns aos outros assim como eu vos amei”.

Hoje posso dizer: estou aprendendo a amar!!!!

Zilma de Andrade Pinto
é graduada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA 


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DISSIDÊNCIA - Gil Raposo

Defina-me!

Na graça e na loucura,

Com o diabo e o ócio em cheiro de tentação.

No fio da imaginação, no sentido

E na flor da pele
Incidindo a Deus um acordo inusitado.

Em meus campos de centeio
Um fruto em mim jaz colhido
E o peito armado a um sócio
Por um olhar de entrega.

Em tuas mãos eu descanso

E minha consciência entra na língua e na perdição

E a linha por servir o delírio, a lucidez em movimento

E a razão em abrangência
Se esgota de graça e se consome na paz

E tudo em seu lugar,

Tem similar dissidência
E deixa a minha vivencia
Entregue, sem relutar.

Gil Raposo
é proprietário da Jet Collor 

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

MEU PENSAMENTO - Wagner Araujo

Pensei até que ponto resultaria
o meu pensar,
se parado ficasse só olhando
esse extenso o mar...!

Vendo como brilha as águas

quando a noite vem,
Trazendo o relento sobre a luz
Do mais lindo luar...

Tão encantador e comovente
É poder ouvir o ruído do vento,
A quebrada das ondas
Fluindo meu pensamento...! 


 
Wagner Araujo
é estudante de Filosofia da UEMANeT 


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